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11 de jan. de 2012

fiz da minha vida um castelo de cartas.
a minha familia e os meus melhores amigos formaram os pilares da minha fortaleza, os tijolos de papel era formados por todos os conhecidos e amigos menos proximos que tenho feito ao longo do tempo, e no alto da torre do castelo, no topo mais ingreme, faltava uma carta.
uma carta que eu desconhecia o seu paradeiro, mas que sabia que quando a encontrasse, iria perceber que era perfeita para aquele local. o meu Rei de Copas...o unico que teria acesso ao tão precioso bem, guardado no interior do forte. o meu coração.
essa carta foi encontrada. e nesse momento senti que finalmente tinha uma estrutura forte e consistente que nem mil ventos poderiam derrubar. tinha encontrado a felicidade. mas o meu castelo foi bombardiado, roubaram-me o meu Rei de Copas e quebraram os meus pilares como se de varas verdes
se tratassem. os meus pilares, que eu julgava serem intocaveis.
e o inevitavel aconteceu.
o meu castelo desmoronou-se e o meu coraçao ficou desprotegido, na mira do inimigo, a solidão.
apenas um pilar se manteve intacto, o da familia. e agora vasculho, por entre os escombros, com a restia de esperança que tenho, vestigios do que era antes a minha fortaleza e recolho-os na certeza de que um dia, o meu castelo de cartas se erguerá novamente.

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«great people talk about ideias, average people talk about things and small people talk about other people. what kind of people are you?»