é o cheiro. o toque. o sabor.
o brilho. o som. a cor.
é o arrepio da espinha, o frio da barriga, a cabeça em confusão,
o estremecer das pernas, a pressão do coração.
são as frescas memorias, as subvalorizadas palavras, as precoces promessas.
é a perfeição do imperfeito, as questões não levantadas,
as discussões que acabam em beijos, os amuos transformados em risadas.
são as boas noites. os bons dias.
os dedos entrelaçados. os corpos encostados.
é a tua pulsação no meu ouvido,
os teus braços á minha volta, meu querido.
o querer amar e não puder,
querer-te tanto e não saber o que fazer.
é a adrenalina da primeira paixão.
tu e só tu, tens o meu coração.
19 de jul. de 2013
12 de jul. de 2013
16 de mar. de 2013
estado de espirito: Fernando Pessoa
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Fernando Pessoa
12 de fev. de 2013
8 de jan. de 2013
1 # carta para a tua melhor amiga
querida amiga,
desde o primeiro dia em que te vi soube que algo de especial dominava a tua alma. não és e nunca serás um rapariga comum. admito que chego sentir inveja dessa tua maneira de ser.
dizem por aí que os opostos de atraem. é bem verdade. encontrei em ti a minha outra metade. não só por completares os espaços em branco da minha vida com a tua mas também por me ensinares a sozinha conseguir preenche-los.
tenho-te debaixo da minha asa; assim se um dia voar, levar-te-ei comigo.
todos os dias aprendo coisas novas sobre mim, contigo. e todos os dias conheço algo de fascinante sobre ti.
gosto de me gabar que te conheço como a palma da minha mão, ou talvez melhor, visto que não decorei todas as linhas da minha cina, enquanto que contigo, todos os pormenores são armazenados e bem guardados.
gosto da tua inocência, apesar de por vezes ela te poder magoar. mas tu és forte. mais do que julgas.
todos nos dizem que parecemos gémeas siamesas, duplamente curioso visto que já nasceste gémea de uma joia tão preciosa como tu.
esta carta faz-me sentir a tua falta. vontade de te dar mais um abraço.
despeço-me com todo o meu amor e com uma prometa: enquanto eu aqui estiver, terás sempre alguém que te apoie, em tudo, sempre.
Sara Louro
2 de jan. de 2013
Gonçalo da Silva Nova
estou cansado e morro lentamente. dói-me a cabeça. dói-me a aura.
não te tenho porque?
pagarei por algo que desconheça?
vejo-te em tudo e principalmente quando fecho os olhos, quando passo a falsa realidade e passo para a perpendicular.
ó Deus, ajuda-me. é prece diária.
vão é igual a tudo menos tu.
preciso de Ti e de ti. da tua pele branquinha, de abraçar o teu brilho, de ouvir-te, beijar-te. do teu cheiro.
não ha um único dia do meu caminhar miserável em que não me lembre do teu olhar. do teu sorriso.
do som que fazes quando inspiras. da tua maneira de desfilar para a minha alma apaixonada.
és, seguramente, a mulher mais bela que conhecerei. ícone exemplar. és linda. linda, de tal maneira, que roubas, sem dó, o sentido ao adjectivo.
é como fico quando repito, vezes infinitas, seguidas, a palavra obrigado. sem significado.
é, fico sem significado. como o obrigado. perdido.
não te tenho porque?
pagarei por algo que desconheça?
vejo-te em tudo e principalmente quando fecho os olhos, quando passo a falsa realidade e passo para a perpendicular.
ó Deus, ajuda-me. é prece diária.
vão é igual a tudo menos tu.
preciso de Ti e de ti. da tua pele branquinha, de abraçar o teu brilho, de ouvir-te, beijar-te. do teu cheiro.
não ha um único dia do meu caminhar miserável em que não me lembre do teu olhar. do teu sorriso.
do som que fazes quando inspiras. da tua maneira de desfilar para a minha alma apaixonada.
és, seguramente, a mulher mais bela que conhecerei. ícone exemplar. és linda. linda, de tal maneira, que roubas, sem dó, o sentido ao adjectivo.
é como fico quando repito, vezes infinitas, seguidas, a palavra obrigado. sem significado.
é, fico sem significado. como o obrigado. perdido.
27 de nov. de 2012
Dia 27 - Uma foto que mostre qual é o teu telemóvel Dia 28 - Uma foto que retrate como te sentes agora
Iphone branquinho, novinho em folha.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11 de nov. de 2012
se amanhã eu partir os caminhos, já sabes por que ruas andei
Dia 26 - O que você pensas sobre os teus amigos ? (foto á escolha)
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade
que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite
que o objecto dela se divida noutros afectos, enquanto o amor tem
intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido
todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os
meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o
quanto a minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição encoraja-me a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não lhes posso dizer
o quanto gosto deles.Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão a ler isto e não sabem que estão
incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não
declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de
como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente construí e se tornaram alicerces do meu encanto
pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!"
Vinicius de Moraes
9 de nov. de 2012
maçã de Newton
mesmo depois de me tirarem o chão, falta-me aquela sensação de leveza.
estou apenas a boiar. e vou-me deixando levar pela corrente.
nunca leve.
como se me arranca-se aos bocados o resto do coração que resta. como se nada mais importa-se.
como se o destino decidisse fazer-me pagar o mal dos meus pecados.
e os riachos correm. e os rios correm.
não há maneira de parar a natureza.
nem a maçã de newton me apoquenta pois continuo a deixar o chão.
pode ser que sol nasça.
aqui estarei à espera.
estou apenas a boiar. e vou-me deixando levar pela corrente.
nunca leve.
como se me arranca-se aos bocados o resto do coração que resta. como se nada mais importa-se.
como se o destino decidisse fazer-me pagar o mal dos meus pecados.
e os riachos correm. e os rios correm.
não há maneira de parar a natureza.
nem a maçã de newton me apoquenta pois continuo a deixar o chão.
pode ser que sol nasça.
aqui estarei à espera.
Assinar:
Postagens (Atom)